Por Dalton Assis
GRAMADO-RS – O Meeting da 36º edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo foi um enorme sucesso durante as manhãs dos dias 8 e 9 de novembro no Serra Park em Gramado (RS) o evento recebeu grandes personalidades de diversos setores do turismo,negócios, esportes que proporcionam aos público credenciado do Festuris manhãs de conteúdos relevantes e networking de altíssimo nível.
Um dos grandes destaques desta edição do Meeting foi do ex-jogador da Seleção Brasileira Denilson Oliveira, que participou de um bate-papo com os CEOs Eduardo Zorzanello do Festuris e Marcus Rossi do Gramado Summit. Dando um show de carisma e humildade Denilson falou sobre a família, os valores morais, reinvenção e gratidão.
“Não importa o que a gente faça, temos que fazer sempre o melhor. Alguém sempre está vendo, eu fui parar na seleção assim. Quem trabalha com turismo, trabalha diariamente com o sonho das pessoas. Um pequeno detalhe pode destruir o sonho de uma família que trabalhou o ano inteiro para fazer uma viagem no Natal. E quando a gente fala em entregar o melhor, são muitos os detalhes que precisam ser levados em conta”, disse.
Durante o bate-papo Denilson também compartilhou sobre a sua trajetória no esporte, até chegar a comunicador e comentarista esportivo de sucesso. Atualmente ele é apresentador do programa esportivo Jogo Aberto da TV Bandeirantes. Natural da cidade de Diadema, região da Grande São Paulo, Denilson contou que veio de um lugar onde as oportunidades eram escassas e quando tinha apenas 12 anos, foi para São Paulo, realizar seu sonho de jogar futebol.
“Me viram jogando bola e me chamaram lá no São Paulo. A gente vê na TV os jogadores famosos, os que deram certo, mas mais de 85% não consegue chegar. É muito difícil. Eu era um menino que jogava bola se divertindo e com 16 anos tive uma chance no futebol profissional, com 18 para 19 anos fui convocado para a seleção brasileira e com 20 anos fui convocado para a Copa do Mundo de 1998”, relatou o ex-jogador.
Ele conta que logo que começou a jogar profissionalmente, pegava todo o dinheiro do “bicho”, premiação que é paga aos atletas pelas vitórias, e entregava tudo para os pais. Seu maior sonho era conseguir terminar de construir a casa dos pais em Diadema e quando começou a jogar profissionalmente, pegava todo o dinheiro do “bicho”, premiação que é paga aos atletas pelas vitórias, e entregava tudo para os pais. “A gente celebrou muito quando conseguimos terminar a casinha deles”, relembrou.
Na Copa de 98, o Brasil foi vice-campeão do mundo. Na Copa do Mundo de 2002, Denilson novamente estava convocado para vestir a amarelinha e desta vez o Brasil alcançou o lugar mais alto do pódio sagrando-se pentacampeão mundial com atuações destacadas de Denilson, que incendiava os jogos toda vez que entrava em campo.
Reinvenção profissional
Dos gramados, se aposentou cedo, precisou parar de jogar em 2010, aos 30 anos, foi quando precisou se reinventar profundamente. Com dúvidas do que fazer da vida, acabou sendo convidado para comentar a Copa do Mundo de 2010 com a equipe esportiva da Band.
Humilde e pensando em fazer um trabalho, buscou qualificação para se comunicar em programas esportivos. E a partir dali nunca mais parou e se tornou um case de sucesso na comunicação, especialmente pela participação no programa Jogo Aberto apresentado por Renata Fan.
A AC News viajou para Gramado (RS) a convite da Festuris