Luxo no Sul do Brasil vive expansão sem precedentes e consolida novo mapa do alto padrão

José Ernesto Marino neto KLP - Crédito Divulgação

O Sul do Brasil vive um momento decisivo na consolidação de um novo mercado de luxo. Alimentada por uma economia dinâmica, pela força do agronegócio, pelo empreendedorismo regional e por uma população que prioriza qualidade de vida, a região, especialmente Serra Gaúcha, Santa Catarina e Paraná, desponta como protagonista na evolução do consumo sofisticado no país.

Com o aumento da renda, cresce também a busca por produtos e serviços que ultrapassam a funcionalidade: o consumidor deseja exclusividade, conforto e experiências verdadeiramente memoráveis. Esse movimento é perceptível na orla verticalizada de Balneário Camboriú, na infraestrutura estruturada de diversas cidades paranaenses e, sobretudo, no fortalecimento da Serra Gaúcha como polo nacional do alto padrão. Como costuma resumir o especialista em luxo Carlos Ferreirinha, “quem uma vez voa de executiva nunca mais quer viajar de econômica”.

O novo consumidor do Sul: discrição, autenticidade e tempo de qualidade

O público de alto padrão do Sul possui características próprias. Diferentemente do perfil mais exibicionista de grandes capitais, o sulista privilegia a discrição e a autenticidade. Em condomínios de Gramado e Canela, encontram-se residências sofisticadas, mas sem excessos, projetadas para entregar conforto real e vida tranquila.

Para esse consumidor, o tempo tornou-se o verdadeiro luxo. Ausência de preocupações, atendimento imediato e excelência silenciosa passaram a definir o que significa viver bem. No turismo, luxo é o que gera memórias únicas; na hotelaria, é a capacidade de antecipar necessidades com elegância, respeito e atenção aos detalhes.

Essa mudança cultural reconfigura valores. Experiências, natureza e exclusividade têm mais peso do que ostentação. O luxo contemporâneo, na visão do consumidor sulista, é essencialmente genuíno.

Tríade do crescimento: turismo, hotelaria e mercado imobiliário

Os destinos premium do Sul têm avançado apoiados em três pilares: turismo, hotelaria e mercado imobiliário. A chegada de marcas internacionais e projetos de alto padrão atua como termômetro do desenvolvimento local, impulsionando a cadeia de investimentos.

O avanço da economia compartilhada, com frações imobiliárias que combinam flexibilidade, eficiência financeira e elevado nível de serviço, também ampliou o acesso a empreendimentos sofisticados. Essa dinâmica favorece investidores que buscam integração entre segunda residência, hospitalidade e experiência de alto padrão.

A Serra Gaúcha, que já possui forte vocação turística, tornou-se campo fértil para projetos inovadores, com preços competitivos e ecossistema estruturado. O resultado é um território capaz de oferecer bem-estar, natureza exuberante e um calendário consolidado de atrações, criando condições ideais para o desenvolvimento do luxo contemporâneo.

Kempinski Laje de Pedra: novo marco do alto padrão no Brasil

Entre os empreendimentos que redefinem a régua do luxo na região, o Kempinski Laje de Pedra, em Canela, é considerado por especialistas um divisor de águas. O projeto eleva o padrão da hotelaria nacional e oferece uma experiência superior mesmo dentro da própria rede Kempinski, reconhecida como uma das mais respeitadas do mundo.

Executivos internacionais da marca destacam o empreendimento como um dos cinco melhores do grupo globalmente. Para investidores, muitos deles sulistas, o projeto oferece acesso à hospitalidade europeia em condições mais competitivas do que imóveis medianos de segunda residência. O modelo de frações de seis semanas adiciona liberdade, ampliando possibilidades de intercâmbio com milhares de propriedades de padrão similar ao redor do mundo.

A chegada do Kempinski também desencadeia impacto direto na economia regional, elevando padrões de serviço, remuneração e qualificação profissional, um ciclo de progresso que beneficia toda a Serra Gaúcha.

Uma década de expansão contínua

O futuro indica continuidade desse avanço. A inauguração do Kempinski Laje de Pedra e a operação do novo Aeroporto de Canela, prevista para 2027, devem ampliar de forma significativa o fluxo de visitantes de alto padrão. O movimento abre espaço para novos investimentos, expansão do parque hoteleiro e entrada de marcas internacionais.

Embora inspirador, o empreendimento não é considerado um modelo replicável. Sua força está na singularidade: um projeto único, impossível de ser reproduzido nas mesmas condições. É essa replicabilidade que o posiciona como ativo de alto valor e longevidade, princípio que move famílias reais e bilionários ao redor do mundo a investir em hotelaria de luxo.

O Kempinski Laje de Pedra Hotel & Residences simboliza justamente isso: autenticidade, perpetuidade e valor inigualável.

Por José Ernesto Marino Neto – sócio gestor do Kempinski Laje de Pedra, sócio fundador da StoneCliff Real Estate Investment e CEO da BSH International.

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